Assim, a Mobilização em Massa da Semana Africana da Libertação é reservada para mobilizar todos os africanos – organizações de base, sindicatos, grupos comunitários, organizações de mulheres, grupos religiosos, grupos de jovens, associações locais, meios de comunicação social e indivíduos – para agir sobre temas ou questões específicas relevantes para os contextos locais e continentais. Estas podem incluir, mas não se limitam a, acções que visem a responsabilização dos governos, a contestação do status quo, a demonstração de solidariedade, reuniões comunitárias, projecções de filmes, protestos e campanhas de educação pública.

No espírito do nosso compromisso com a acção colectiva, a primeira mobilização teve lugar a 25 de Maio de 2017, quando dois mil voluntários, parceiros, apoiantes e amigos organizaram um total de 300 acções e eventos em 42 países do continente africano e da diáspora, para assinalar o lançamento do Africans Rising. Em 25 de Maio de 2018, sob o tema #StopTheBleeding. A mobilização cresceu para centenas de acções e eventos individuais em 54 países, incluindo 6 na diáspora africana. Nesse ano, os nossos membros uniram-se na luta contra a fuga financeira ilícita e a pilhagem económica do continente africano.

Em 2019, as actividades da mobilização do Dia da Libertação Africana foram realizadas sob o tema “Africanos não estão à venda! Acabar com a Escravatura e o Tráfico de Seres Humanos” e as actividades visaram reflectir sobre o passado do tráfico transatlântico de escravos e pôr fim à escravatura moderna.

Em 2020 e 2021, o Africans Rising centrou-se na pandemia da COVID-19 e nas crises sanitárias mundiais, sob o tema #Rise4OurLives. Isto ajudou o Africans Rising a apoiar a implementação das campanhas de resposta à COVID-19 e de educação sanitária do Africans Rising em pelo menos 30 países do continente africano. Também criámos uma campanha de solidariedade pan-africana contra a COVID-19 e fizemos pressão para a libertação de pessoas encarceradas através da nossa campanha #FreeThem.

Em 2022, a bandeira da mobilização mudou do Dia da Libertação de África para a Semana da Libertação de África, para criar mais oportunidades para os nossos membros e aliados se juntarem à comemoração. O tema geral era “África para os africanos”, fazendo eco do apelo histórico de Marcus Garvey para que os africanos se unissem e assumissem a posse e o controlo da sua pátria. Outros subtemas centraram-se na descolonização, na justiça de género, na saúde e na justiça climática e ambiental. Em 2022, realizaram-se mais de 500 eventos em 49 países de África e da diáspora.